Microcefalia e Zika vírus no Brasil: um estudo de revisão

Abstract

O Zika vírus identificado na África em meados de 1940, com transmissão vetorial pelo Aedes Aegypti, em 2014 tiveram seus primeiros casos diagnosticados no Brasil. Apresentando inédita associação com alterações neurológicas, como a microcefalia. Tendo como objetivo relatar sobre o Zika vírus e suas implicações em território brasileiro, a partir da literatura produzida após a constatação da epidemia de 2014. Este estudo trata-se de uma revisão da literatura do tipo qualitativa, realizada em publicações que compreenderam o período de 2015 a 2018, utilizando-se as plataformas de pesquisa Lilacs, Scielo, Bdenf, BVS e google acadêmico. Os resultados apontaram, a gravidade da infecção, principalmente quando capaz de causar alterações neurológicas como síndrome de Guillain Barré e em gestantes que tiveram recém-nascidos com calcificações cerebrais e microcefalia. Evidencia-se a necessidade de investimento de ações de promoção e prevenção de saúde, como expansão do saneamento básico e educação da população para controle vetorial.