Qualidade de vida de profissionais de fisioterapia em Unidades de Terapia Intensiva.

Abstract

Introdução: A unidade de terapia intensiva (UTI) é um ambiente exaustivo pela rotina de situações emergenciais, afetando emocionalmente a equipe de saúde. Em virtude das demandas físicas e emocionais decorrentes do trabalho em UTI. Objetivo: Avaliar a qualidade de vida dos profissionais de fisioterapia que trabalham em uma unidade de terapia intensiva adulto. Métodos: Foram aplicados três instrumentos de coleta de dados: o questionário de caracterização laboral, o questionário WHOQOL-Bref que avalia qualidade de vida e duas escalas que compõe o Inventário sobre Trabalho e Riscos de Adoecimento (ITRA): a Escala de Avaliação do Contexto de Trabalho (EACT) e a Escala de Custo Humano no Trabalho (ECHT). Resultados: Na WHOQOL-bref, o domínio meio-ambiente teve uma menor média (51,56) e o domínio social a maior (58,62). Na EACT os profissionais apontam uma situação crítica para os “fatores organização de trabalho” em que a média foi de 3,42 ± 1,24 e “relações socioprofissionais” com uma média de 2,72 ± 1,24. Já o fator “condições de trabalho" a média foi de 2,28 ± 0,9, sendo considerada uma avaliação satisfatória. Na ECHT, os três fatores foram considerados críticos: custo cognitivo (3,68), afetivo (2,78) e físico (3,66). Conclusão: A qualidade de vida dos fisioterapeutas foi considerada indefinida e o risco de adoecimento considerado critico.