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Título: Repercussão da infecção congênita por citomegalovírus na gestação: uma atualização da literatura.
Autor(es): Silva Netto, José Paulo da (Orientador)
Beleza, Matheus Cabral Lelis (Coorientador)
Trajano, João Gualda Garrido
Costa, Maria Júlia Ribeiro da
Palavras-chave: Citomegalovírus
Ultrassonografia
Congênita
Data do documento: 16-Fev-2023
Citação: TRAJANO, João Gualda Garrido; COSTA, Maria Júlia Ribeiro da. Repercussão da infecção congênita por citomegalovírus na gestação: uma atualização da literatura. Orientador: José Paulo da Silva Netto. 2022. 21f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharel em Medicina) - Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos, 2022.
Resumo: Objetivos: Evidenciar o impacto da transmissão vertical do Citomegalovírus (CMV) e a importância do diagnóstico precoce para desfechos perinatais, assim como analisar métodos diagnósticos que identifiquem sinais sugestivos de infecção. Metodologia: Foram exploradas as bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), MEDLINE, SciELO, Biblioteca Cochrane, e protocolos da Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), da International Society of ultrasound in Obstetrics and Gynecology (ISUOG) e do Royal College of Obstetricians and Gynecologists (RCOG). Os critérios de inclusão consistiram em artigos publicados na íntegra nos idiomas português, inglês e francês; com ano de publicação entre 2014 e 2022. Resultados: O CMV causa a infecção viral congênita mais prevalente durante a gestação e é a principal causa não genética de perda auditiva neurossensorial. A identificação da infecção materna se faz por triagem sorológica, a qual não é preconizada globalmente. O padrão-ouro para o diagnóstico da infecção fetal é a detecção do CMV no líquido amniótico por reação em cadeia da polimerase (PCR), que, uma vez positivo, podem ou não acusar alterações ultrassonográficas. Quando não é possível determinar a sorologia, os sinais ultrassonográficos podem nortear a suspeita de infecção. Mudanças de hábitos, como praticar bons hábitos de higiene, fazem parte da prevenção primária. Já na secundária, são evidenciados benefícios com o Valaciclovir; mas as imunoglobulinas não são recomendadas. Conclusão: Considerando os achados desta atualização, recomendamos a triagem do CMV em gestantes que desconhecem sorologia positiva anterior e naquelas situadas em regiões nas quais a epidemiologia favorece a baixa taxa de soroprevalência.
Descrição: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) - Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos, Faculdade de Medicina, 2022.
URI: https://dspace.uniceplac.edu.br/handle/123456789/2353
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