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Título: Análise epidemiológica do COVID-19 em pacientes idosos do Distrito Federal, no período de 2020 a 2021.
Autor(es): Petter, Jobe (Orientador)
Cruz, Amanda Cristina Alves da
Dantas, Camila Flor
Palavras-chave: Covid-19
Idoso
Inquérito epidemiológico
Data do documento: 15-Fev-2023
Citação: CRUZ, Amanda Cristina Alves da; DANTAS, Camila Flor. Análise epidemiológica do COVID-19 em pacientes idosos do Distrito Federal, no período de 2020 a 2021. Orientador: Jobe Petter. 2022. 34f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharel em Medicina) - Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos, 2022.
Resumo: A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), provocada pelo novo SARS- CoV-2, gerou alta mortalidade em todo o mundo. Por outro lado, o mau prognóstico da doença sofre variação conforme presença de fatores como comorbidades e idade avançada. Observa-se diferença significativa de gravidade na manifestação da doença em idosos jovens (60 e 79 anos) e em idosos longevos (acima de 80 anos). Este estudo visa traçar o perfil epidemiológico dos pacientes idosos acometidos pelo SARS- CoV-2, com intuito de destacar fatores que influenciaram o desfecho. Trata-se de um estudo epidemiológico retrospectivo, com enfoque quantitativo descritivo a fim de analisar dados dos pacientes acima de 60 anos, admitidos no Sistema Único de Saúde (SUS) do Distrito Federal no período entre 2020 e 2021 com SRAG causada por SARS- CoV-2. Foram analisados 5.593 casos de pacientes com COVID-19 no Distrito Federal, sendo 3.261 do ano de 2020 e 2.332 de 2021. Apesar da discreta diferença, o número de casos foi maior em homens que em mulheres. Os principais sinais e sintomas foram O2<95% (77,85%), dispneia (76,25%), tosse (64,29%), febre (55,15%), desconforto respiratório (51,67%). Entre os pacientes, 3.537, 2.101, 460 e 435 eram, cardiopatas, diabéticos, neuropatas e pneumopatas, respectivamente. O tempo médio de internação foi semelhante para idosos jovens e longevos. Entre os pacientes internados, 90,8% (5.078) utilizaram algum suporte ventilatório, majoritariamente suporte não- invasivo (60,2%). Entre os pacientes que necessitaram de suporte ventilatório invasivo, 85% morreram. Trinta por cento dos idosos necessitaram de internação em UTI, e destes 78,3% não sobreviveram. Por fim, a pandemia de COVID-19 gerou grande impacto na saúde pública principalmente pela alta transmissibilidade e pelo escasso conhecimento sobre o tema no início do surto. As pesquisas de possíveis fatores de risco para a mortalidade por COVID-19 demonstram forte relação entre indivíduos com senilidade e comorbidades subjacentes com risco de óbito. Conclui-se, portanto, que a identificação do perfil epidemiológico é fundamental para estabelecer o segmento mais vulnerável e prover medidas terapêuticas eficientes, assim como priorizar a vacinação.
Descrição: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) - Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos, Faculdade de Medicina, 2022.
URI: https://dspace.uniceplac.edu.br/handle/123456789/2382
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