A nanotecnologia associada a cisplatina no tratamento e diagnóstico do câncer: mecanismo de ação, preparo e toxicidade.

Abstract

O câncer é um conjunto de doenças nas quais existe a multiplicação desordenada de células. A quimioterapia está entre os métodos convencionais de tratamento do câncer, na qual a cisplatina é um dos fármacos de escolha. Os avanços tecnológicos das últimas décadas levaram ao desenvolvimento de abordagens terapêuticas na medicina em uma nova escala de aplicações moleculares nanométricas, permitindo reduzir efeitos adversos causados pelo câncer. O objetivo deste trabalho é coletar dados na literatura sobre o funcionamento das nanopartículas produzidas por diferentes materiais carregados com a cisplatina e observar se essa associação é vantajosa para a terapia contra o câncer. No câncer, as nanopartículas atuam principalmente na forma ativa, que se caracteriza pela utilização de ligantes ou anticorpos em suas superfícies onde se ligam a determinadas células, podendo acumular-se em tecidos tumorais em razão das largas fenestrações dos endotélios tumorais, conseguem controlar a liberação do fármaco e serem guiadas para locais específicos através de campos magnéticos usados em nanopartículas metálicas.