Transplante dentário autógeno.

Abstract

O artigo referiu-se ao transplante dentário autógeno, como responsável pela reabilitação oral dos pacientes com perda dentária para a retomada da capacidade funcional e estética. O tema justifica- se diante da relevância que essas tratativas apresentam para o âmbito acadêmico, profissional e social, considerando o aumento do acervo material de documentos sobre transplantes autógenos para disseminar conhecimento aos profissionais dentistas e fomento desse procedimento entre as pessoas que podem negligenciá-lo por falta de conhecimento. Portanto, levantou-se o questionamento: quais são as características do transplante dental autógeno? O pressuposto inicial se referiu a necessidade de o cirurgião-dentista considerar uma série de fatores para verificar a possibilidade de efetivar o transplante dental autógeno, sobretudo no que diz respeito à prevenção de reabsorção radicular, cáries, fraturas radiculares, falhas no processo de cicatrização devido a presença de patógenos, dentre outras especificidades que podem gerar complicações ao procedimento. Objetivou-se efetivar uma revisão literária sobre o transplante dentário autógeno visando abordar as vantagens, técnicas cirúrgicas e os fatores capazes de influenciar o sucesso clínico deste tipo de reabilitação oral. Dentre os principais resultados, destaca-se que o autotransplante é uma intervenção cirúrgica que visa transferir um dente para outro local da boca do mesmo indivíduo, é importante analisar os primeiros molares inferiores e a sua deterioração, e as maiores indicações são validadas em casos de fraturas, má formação dentária, as contraindicações são excesso de problemas bucais. Logo, a condição de periodontite, necrose pulpar, difícil cicatrização, inflamações e reabsorções radiculares impedem o êxito do autotransplante.