Colapso traqueal em cães: revisão de literatura.

Abstract

O colapso traqueal é o colapso da cartilagem da traqueia, que e uma consequência dá flacidez e o relaxamento dos anéis traqueais. A traqueia é composta por anéis formados a partir da cartilagem hialina, conectados entre si por ligamentos e a sua divisão é constituída pela porção cervical e a porção torácica. A histologia da traqueia é constituída por 4 camadas: mucosa, submucosa, cartilagínea e adventícia. A etiologia é multifatorial e as raças de cães mais predispostas a essa patologia, são: york shire terrier, lulu da pomerânia, maltês. A fisiopatogênia que leva ao processo degenerativo e progressivo dos anéis está relacionado a quantidade reduzida dos componentes que fazem parte da matriz extracelular da cartilagem da traqueia. Os sinais clínicos observados são tosse crônica e ruídos respiratórios que podem aparecer entre 6 meses e 5 anos ou serem assintomáticos. A classificação do colapso traqueal e de grau I a IV. A fluoroscópia e um exame pré-operatório O diagnóstico é por meio de exames de imagem como: radiografia, traqueobroncoscopia e ultrassonografia. A indicação de tratamento clínico é para cães com colapso grau I e II. O tratamento cirúrgico é indicado para pacientes que se encontram com grau III e grau IV com a colocação de stent intraluminais e extraluminais. Objetivou-se com esse trabalho elaborar uma revisão de literatura sobre o colapso traqueal em cães, com foco na anatomia, histologia, etiologia e fisiopatologia, sinais clínicos, diagnóstico e tratamento clínico e cirúrgico.