A importância da eletroquimioterapia no tratamento de carcinoma de célula escamosa em cão: relato de caso.

Abstract

As neoplasias de origem epitelial representam aproximadamente 50% dos casos encontrados na espécie canina, sendo uma parte significativa oriunda dos tecidos cutâneos, a exemplo do carcinoma de célula escamosa (CCE). Possui maior incidência em animais de pele hipopigmentada, desprovida de cobertura pilosa, ou ainda em animais de pouco pelo e que são expostos, excessivamente, a radiação solar, que é elencada como principal o fator predisponente. Sinais clínicos como lesões eritematosas, descamação, hipotricose ou alopecia, erosões ou ulcerações hemorrágicas caracterizam o quadro patológico de CCE que tem alto potencial invasivo, se comparado ao metastático. O diagnóstico é obtido pelo exame histopatológico, com investigação de exames de imagem para o completo estadiamento. O prognóstico pode ser desde favorável a reservado, a depender da extensão do tumor e local do acometimento. A paciente descrita neste trabalho refere-se a uma cadela Pitbull, cujo tratamento se deu com a associação de fármacos, extirpação cirúrgica da neoplasia e a eletroquimioterapia (EQT). Um tripé que obteve resultado promissor à vida animal, devido ao seu prognóstico favorável. O presente estudo de caso, teve uma abordagem qualitativa associada a pesquisa bibliográfica, cujo objetivo foi relatar um caso de carcinoma de célula escamosa (CCE) em uma cadela Pitbull, inteira, com 4 anos e 9 meses de idade, sem metástase disseminada nos órgãos internos e linfonodos regionais, bem como, os procedimentos empenhados para o diagnóstico e tratamento.