Cardiomiopatia dilatada – CMD: principais alterações eletrocardiográficas e tratamento: revisão de literatura.

Abstract

A cardiomiopatia dilatada (CMD) é uma doença cardíaca progressiva que afeta principalmente raças de grande porte e resulta em alterações significativas na função cardíaca. O estudo identificou as principais alterações eletrocardiográficas associadas à CMD, como a fibrilação atrial, alargamento dos complexos QRS e taquicardia ventricular, que são indicadores de agravamento da doença e risco de complicações fatais. O uso de inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA), betabloqueadores, diuréticos e inotrópicos, como a pimobendan, é eficaz no controle dos sintomas e na estabilização da progressão da CMD. O hipotireoidismo, foi identificada como um fator que influencia negativamente o prognóstico, exigindo um manejo terapêutico integrado. Conclui-se que o uso do ECG como forma de diagnóstico da CMD proporciona um diagnóstico mais preciso, quando em associação com ecocardiograma e Holter e que a avaliação eletrocardiográfica contínua é fundamental para estadiar a CMD e acompanhar a evolução da doença.