Potros provenientes de éguas positivas para anemia infecciosa equina (Seagri-DF): estudo de casos.

Abstract

A anemia infecciosa equina (AIE) é causada por um retrovírus e a principal forma de transmissão é por meio da transferência de sangue de animais infectados para animais sadios. Ela infecta irreversivelmente os equinos, caracterizada por períodos febris e anemias, não possui cura, por isso a legislação preconiza a eutanásia dos equinos soropositivos. Nesse contexto, o objetivo desse estudo foi identificar a incidência de AIE em potros nascidos de éguas infectadas e as formas de se evitar a contaminação pós parto. Foi realizada a análise de dados obtidos junto a Secretária de Estado da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento rural do Distrito Federal (SEAGRI), de 06 éguas prenhes soropositivas, por meio do exame IDGA, e os potros dela nascidos. Os potros analisados foram amamentados por um período entre 02 e 06 meses, sem apresentar a AIE. Os resultados apontam que éguas prenhes soropositivas são capazes de gerar potros não infectados, e que o potro pode consumir o colostro e passar pelo desmame tardio sem serem contaminados pela AIE.