Encarceramento brasileiro e a necessidade da tipificação penal específica no ordenamento jurídico para os considerados psicopatas.

Abstract

O presente trabalho abordará as questões psicológicas do psicopata frente ao ordenamento jurídico atual, o colapso carcerário e as contraposições que ensejam por revisão penal. Tendo em vista o avanço crescente da criminalidade com pessoas que possuem o perfil psicopata e a falta de atualização do ordenamento jurídico brasileiro, com a insistente classificação dos considerados psicopatas como seres inimputáveis ou semi-imputáveis indo de encontro aos estudos da psicologia que discordam desse posicionamento. O presente trabalho também trará a problemática daqueles que foram sentenciados como “normais”, porém sendo pessoas com grau de psicopatia que não passaram por agentes especializados para um possível laudo. Visando expor o potencial ofensivo dentro do encarceramento que tais indivíduos apresentam tendo em conta sua alta capacidade de manipulação, completa falta de consciência e remorso e ainda sua total falta de arrependimento e capacidade de aprender com seus erros. Analisando o posicionamento do encarceramento frente a pessoas que de fato não podem ser consideradas normais e trazendo o caso concreto do chamado Pedrinho “matador”.